Durante o alegre início do CTE da BGA e a celebração do prêmio Green Ribbon, os alunos do 10º ano da primeira classe de alunos do CTE da BGA tornaram-se anfitriões oficiais; cumprimentando nossos convidados na porta da frente, escoltando-os até a biblioteca reformada pela Gensler, onde o evento principal estava acontecendo, e apresentando sobre a importância da educação profissional e tecnológica e nosso projeto de parceria com a cidade de Boston. Nas alas estavam nossos alunos do CTE 9º ano, incluindo Kissani, que veio para a BGA como aluno do 6º ano e ficou.

 

“Quando eu estava pensando no ensino médio, eu queria ir para uma escola com muita diversidade. Eu queria conhecer pessoas de diferentes origens e bairros.” Parece que Kissani tem sido sábia além de sua idade. Ela também é comprometida, pegando o “T” e alguns ônibus para ir à escola e voltar todos os dias em um trajeto de ida que varia de 45 minutos a uma hora. Às vezes, ela se atrasa devido a circunstâncias fora de seu controle, mas sua presença é excelente.

 

Kissani também é alta para sua idade, e foi recrutada na 7ª série para o time de basquete feminino da BGA, onde ela continua jogando no centro. Eles praticam regularmente para seus 20 jogos por ano. A equipe BGA é da Divisão 3, e muitas vezes joga com equipes da Divisão 2, com um recorde de 7 e 11 no ano passado. Ela gosta que a equipe tenha permanecido unida, com as únicas mudanças acontecendo quando os colegas de equipe se formam ou quando novos alunos são recrutados como ela. Ela credita a BGA por engajá-la no esporte, porque ela nunca se interessou antes de se matricular.

 

Uma coisa que não mudou ao longo dos anos é seu prazer com a matemática. Ainda é sua matéria favorita, mas no ano passado, quando os alunos da 8ª série tiveram a oportunidade de se inscrever no novo programa CTE de Engenharia Ambiental da BGA, Kissani se inscreveu imediatamente. “Nunca me interessei muito por ciência, mas estou sempre em busca de novos desafios e até agora tem sido bom.” Ela tem toda a intenção de permanecer na classe até o último ano, o que abrirá ainda mais suas opções para estágios e receber certificações da indústria verde ao mesmo tempo em que recebe seu diploma. Ela também gosta que as aulas do BGA sejam agora “um pouco mais longas” e que haja “uma chance melhor de aprender mais”.

 

Quando perguntada sobre suas expectativas de ser uma caloura do ensino médio versus a realidade, Kissani diz que achava que o maior desafio seria o trabalho escolar, mas acha que negociar todas as personalidades diferentes é realmente mais complicado. Ainda assim, ela recomendaria fortemente o BGA a um amigo “porque os professores não vêm apenas pelo salário. Muitos professores e funcionários aqui passaram por coisas pelas quais estamos passando e podem compartilhar sua compreensão. Nunca me sinto sozinho.”

 

Não é de surpreender que Kissani continue a se desafiar enquanto pensa no futuro. Ela quer “ir para uma faculdade de 4 anos e estudar direito”.  Que tipo de direito? “Qualquer coisa que possa ajudar as crianças que estão passando por dificuldades. Também acho que gostaria de ir para uma escola fora do estado.” Não é surpresa para alguém que já demonstrou a importância de abraçar novas experiências e desafios com graça e determinação.